sexta-feira, 7 de abril de 2017

Revisitando o nosso projeto de aprendizagem: "Valorizando o professor"

Nessa postagem temos como objetivo principal revisitar nosso projeto de aprendizagem intitulado: "Valorizando o professor" e estabelecer relações com as leituras propostas na interdisciplina de "Projetos em Ação". 

Nosso projeto teve como ponto de partida o texto: Humilhar e ignorar professor pode. Sufocar e ferir não. (http://brasil.elpais.com/brasil/2015/05/11/opinion/1431351138_436101.html) escrito pela repórter Eliane Brum, onde ela afirma:

Em resumo: pode pagar salário indecente, pode botar gente pra ensinar e gente pra ser ensinado debaixo de um teto que pode cair, pode quase tudo. Só não pode ferir com balas de borracha e sufocar com bombas de gás lacrimogêneo. Ah, pit bull também pega mal. Bem, isso os governantes acabaram de aprender que não podem fazer sem provocar repúdio dos eleitores. Já o resto... Talvez nesse sentido possa se justificar uma certa perplexidade da PM, do Governo paranaense e de alguns setores da sociedade brasileira e da imprensa tradicional: como assim, não pode bater nesses “baderneiros” que deveriam estar na sala de aula e não na praça protestando? Não pode descer o cacete nesses “vândalos” que têm o desplante de achar que a casa do povo é do povo? 

Assim assumimos como pergunta norteadora para nossa investigação: "Como, historicamente, se produziu a desvalorização do trabalho docente no Brasil?" 

Utilizamos como procedimento metodológico, um estudo bibliográfico e verificamos que a precarização do trabalho docente no Brasil foi ocasionada por diversos fatores, entre os quais destacamos o processo de feminização do magistério.

Estabelecendo uma relação entre a nossa experiência de participar como alunas de uma proposta organizada a partir da concepção dos projetos de aprendizagem e com o texto "La práctica educativa. Cómo enseñar" escrito por Antoni Zabala conseguimos perceber que a proposta realizada não teve como ponto de partida as disciplinas, mas como mostra o autor: "Os conteúdos das atividades e das unidades didáticas saltam de uma matéria para a outra sem perder a continuidade"

Assim a organização proposta no PEAD, teve como prioridade básica a atenção nos alunos e na sua necessidade educativa e não nas matérias e nas aprendizagens que seria a prioridade de uma proposta disciplinar. 

Acreditamos que vivenciar tal proposta agora como professoras será um grande desafio... 



2 comentários:

  1. Sim, trabalhar com Projetos de Aprendizagem é um desafio, pois desacomoda nossas lógicas aprendidas sobre a organização do currículo, da sala de aula e dos tempos e espaços nos contextos educacionais. Como vocês pretendem desenvolver os PAs nas turmas e escolas? Em que turmas serão desenvolvidos? Já iniciaram a disparada das questões/problemáticas de partida com as turmas? Percebo, pela postagem, que estão claras as etapas que compõem um PA. Então, aguardo os relatos, análises e reflexões sobre os novos passos. Abraços, Aline Hernandez.

    ResponderExcluir
  2. Olá professora Aline Fernandes! Hoje estamos trabalhando em uma postagem sobre as primeiras intervenções com as nossas turmas!

    Logo mais ela será postada!

    Obrigada pelo acompanhamento qualificado.

    ResponderExcluir