segunda-feira, 19 de junho de 2017

Plano de Ação- Pati

Quadro Referencial sobre o Plano de Ação: 
METAS
OBJETIVOS
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
BREVE DESCRIÇÃO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA META
ATIVIDADES REALIZADAS
Meta 1 - Questões de Pesquisa
Levantar os temas de interesse e as questões de pesquisa dos/as alunos/as, a fim de desenvolver um Projeto de Aprendizagem nas turmas (ou em espaços não escolares).
Dia 07/04 a 13/04
  Descrição sobre o desenvolvimento do projeto:
Inciamos uma conversação sobre curiosidades dos alunos, muitos assuntos foram lembrados neste momento. Mas uma aluna trouxe uma pergunta que foi curiosidades dos alunos e professores que faziam parte da turma e que estava no plano de curso do quarto ano A água.
"Por que a água do mar é salgada?"
-A turma mostrou curiosidade sobre a pergunta da colega.  
-Que com essa pergunta, surgiram outras relacionadas ao tema, fomos questionando e assim as dúvidas e as certezas foram aumentando. 
-A turma sentou-se em "U" onde cada aluno pudesse ficar de frente um para o outro.
-Questionamos as atitudes do ser humano.
-Diálogo sobre o tema.
Meta 2 - Dúvidas e Certezas
Elaborar um Inventário de Conhecimentos, contendo dúvidas a serem esclarecidas e certezas a serem validadas, mediante atividades de pesquisa e aprofundamento.
17/04 à 20/04   
 -Levando em consideração a faixa etária e a comunidade que fazem parte, iniciamos com a importância de tomar água, limpeza dos rios, como funciona a limpeza das águas, falta da água, entre outros.
-Trouxeram para a sala de aula uma nota que saiu no jornal da cidade, que questionava sobre a enchente no bairro onde a maioria mora.
- Perguntas e questionamentos foram dialogados e o que as pessoas poderiam fazer para ajudar a melhorar o fluxo da água no arroio que passava dentro do bairro.
-Importância da água em vários segmentos, ser humano, nos rins, nas hidrelétricas, casa, comercio, fábricas etc...
-Visita ao arroio José Joaquim, próximo a escola.
Foi muito significativo, construímos conhecimentos em conjuntos, dialogamos, questionamos, argumentamos e assim já fomos construindo nossas dúvidas e certezas.   
 -Pesquisar sobre o tema no Labin.
-Trazer para sala de aula recortes de jornal, revistas, livros.
-Entrevistas feitas pelos alunos, para seus responsáveis.
-Construímos algumas dúvidas e certezas referente ao tema:
  - Precisamos tomar água? Não pode ser só suco, refrigerante? 
-A água salgada do mar, pode virar água para tomar?
-Como é feito para a água ficar limpa para beber?
-Por que falta água na cidade?
-Não podemos viver sem água.
-A água do mar não pode ser bebida.
-Para limpar a água usamos um monte de produtos.
-Falta água porque as pessoas desperdiçam muito
Meta 3 – Mapa Conceitual
Construir, com os/as alunos/as um Mapa Conceitual sobre um dos temas trabalhados no PA, ensinando-as a sintetizar e relacionar aprendizagens.
18/05 à 24/05  
 -Realizei o mapa conceitual através de desenhos e palavras chaves e apresentamos em conjunto para o grande grupo, professores, alunos.  
-Explicação sobre o que é um mapa conceitual.
-Levando em consideração as palavras chaves e desenhos feito pelos os alunos, 
-Levei para sala de aula um sistema informatizado para pesquisar e esclarecer qualquer dúvida referente ao desenvolvimento do PA.   
Meta 4 – Plano de Ação
Elaborar o Plano de Ação retomando todas as etapas/metas já desenvolvidas e as atividades por desenvolver, a fim de integralizar o planejamento e a execução do PA em um único documento.
05/06 á 09/06  
 -Conversamos sobre as atividades realizadas até agora.
-Os alunos relataram a importância do desenvolvimento do projeto, tema significativo e produtivo.
  
-Trabalho de escrita pelos alunos em grupo ou dupla o que aprenderam no decorrer da atividade.
-Desenhos,
Um dos trabalhos será escolhido para apresentar em uma Feira de Ideias, oferecida pela escola a comunidade. 
Meta 5 - Relatório
Desenvolver, com base no Plano de Ação, análises e reflexões sobre cada etapa desenvolvida no PA, usando o Referencial Teórico indicado na interdisciplina.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Plano de ação - RENATA

METAS
OBJETIVOS
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
BREVE DESCRIÇÃO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA META
ATIVIDADES REALIZADAS
Meta 1 - Questões de Pesquisa
Levantar os temas de interesse e as questões de pesquisa dos/as alunos/as, a fim de desenvolver um Projeto de Aprendizagem nas turmas (ou em espaços não escolares).

 10/04 a 13/04
Como já mencionei no blog o meu projeto é um projeto de ensino pois parte de um conteúdo que precisava ser desenvolvido com a turma e toma como metodologia as etapas do projeto de aprendizagem.
Percebi que a turma ficou curiosa e ansiosa frente a uma mudança na minha “postura” como professora menos prescritiva e mais questionadora.
Apresentei o tema e perguntei o que gostaríamos de saber sobre e precisei incentiva-los e ajuda-los a construir perguntas, pois eles tiveram dificuldade (inicial) para construir as questões.

1-      Apresentação do tema com imagens e livros (trazidos pela professora e dispostos em ilhas pela sala que os alunos circularam e manusearam antes do lançamento da proposta)
2-      Construção de um levantamento de dúvidas das crianças
3-      Formulação coletiva e registro (professora escreveu alunos desenharam) sobre as questões de pesquisa 
Meta 2 - Dúvidas e Certezas
Elaborar um Inventário de Conhecimentos, contendo dúvidas a serem esclarecidas e certezas a serem validadas, mediante atividades de pesquisa e aprofundamento.

17 a 20/04  
 Para essa atividade realizei uma atividade de sensibilização com duas histórias:
“Menina bonita do laço de fita” e “O amigo do rei”
Foi muito interessante pois os alunos ficaram muito interessados com as histórias e elas os motivaram na construção de dúvidas e certezas.
1-      Contagem das histórias (em dias separados) e conversa com os alunos sobre as histórias
2-      Pesquisa em casa
3-      Construção coletiva e registro na escola
Perguntas e certezas da turma:

- Por que alguns colegas tem a pele mais escura e por que essa pele é chamada de negro?

- Por que existe um lápis chamado cor de pele?

- Por que onde nós vivemos é chamado de quilombo? O que é um quilombo?

- Por que aqui tem muitos negros e se vamos para o centro da cidade tem poucos?

- Os negros preferiram morar aqui porque é mais bonito

- o lápis é chamado de cor de pele porque alguém deu esse nome

- quilombo é onde moram os negros, E meu pai me contou que os negros vieram de outro país da Africa.
Meta 3 – Mapa Conceitual
Construir, com os/as alunos/as um Mapa Conceitual sobre um dos temas trabalhados no PA, ensinando-as a sintetizar e relacionar aprendizagens.

 18/05 a 24/05
 Como são alunos da pré –escola e ainda não estão alfabetizados usamos imagens e palavras chaves na construção do nosso mapa conceitual.
Outro destaque é que para a construção do mapa contamos com o apoio das famílias que enviaram imagens, matérias de jornal e revistas para compor o mapa conceitual.
1-      Explicação didática no momento da rodinha sobre o que era um mapa conceitual.
2-      Levantamento de palavras chaves e escolha de imagens
3-      Pesquisa nas casas
4-      Complementação do mapa com os materiais enviados pelas famílias.
Meta 4 – Plano de Ação
Elaborar o Plano de Ação retomando todas as etapas/metas já desenvolvidas e as atividades por desenvolver, a fim de integralizar o planejamento e a execução do PA em um único documento.

05/06 a 09/06 
 Nessa semana conversamos sobre as atividades que tinham sido desenvolvidas até aqui em nosso projeto.
Nesse momento aproveitei para fazer oralmente uma avaliação com a turma dessa proposta e foi bem interessante ouvir os relatos dos alunos sobre como eles estavam gostando dessas atividades especialmente pelo envolvimento das famílias.
Aqui cada aluno construir seu relatório individualmente.
Montei um instrumentos onde eles foram convidados a registrar as etapas já realizadas em nosso projeto através de desenhos.
Fui retomando as etapas com os alunos e eles foram relembrando e desenhando.
Também combinamos das próximas etapas de desenvolvimento da pesquisa.
Meta 5 - Relatório
Desenvolver, com base no Plano de Ação, análises e reflexões sobre cada etapa desenvolvida no PA, usando o Referencial Teórico indicado na interdisciplina.



Será solicitado na 14ª e 15ª semanas.

sábado, 27 de maio de 2017

Estudando os mapas conceituais nos textos de Ítalo Modesto Dutra

Nessa semana para compreendermos um pouco mais sobre o trabalho com mapa conceituais realizamos um estudo de dois textos escritos pelo professor Ítalo Modesto Dutra. 
No primeiro texto Dutra explica que a teoria a respeito dos mapas conceituais foi desenvolvida nos anos 70 pelo pesquisador Joseph Novar. O pesquisador define o mapa conceitual como uma ferramenta que pode nos ajudar a ORGANIZAR e REPRESENTAR o conhecimento. 
Nesse texto Dutra também apresenta algumas características imprescindíveis de um mapa conceitual: 1- sempre deve existir uma relação entre dois conceitos
 2- essa relação deve estar expressa por uma frase de ligação
 3- as frases de ligação devem conter verbos conjugados de acordo com o sentido que se quer dar à proposição
No segundo texto sobre a importância dos mapas conceituais Dutra apresenta três categorias para a "análise de mapas conceituais" 
1- IMPLICAÇÃO LOCAL: resultado de uma observação direta do nosso objeto de pesquisa.
2- IMPLICAÇÃO SISTÊMICA: sistema de relações no qual as generalizações e propriedades  não diretamente observáveis começam a aparecer. 
3- IMPLICAÇÃO ESTRUTURAL: amplia as anteriores porque aqui aparecem as RAZÕES e PORQUÊS. 

quinta-feira, 18 de maio de 2017

E os mapas conceituais...

Nossos projetos estavam sendo desenvolvidos com as turmas através dos quadros de dúvidas e certezas, do levantamento de materiais, do planejamento das saídas de campo, mas estávamos como grupo com dificuldade para produzirmos os nossos mapas conceituais.

Ontem à noite as colegas Rita e Patricia foram até a UFRGS e tiveram uma conversa com a professora Aline que nos ajudou como grupo a compreender um pouco mais sobre a elaboração e a importância da construção dos mapas conceituais para a execução e o sucesso dos projetos.

Sistematizamos em 4 itens nossa compreensão sobre os mapas conceituais:

1- O mapa conceitual é uma importante estratégia metodológica para organização dos pensamentos e das múltiplas ideias dos alunos e ajuda a focalizar e organizar as discussões e debates

2- Permite que os alunos possam compreender a ligação entre as diferentes frentes de investigação e o tema central

3- Pode ser construídos com palavras- chave, imagens, setas de ligação

4- Pode ser uma ferramenta de registro e sistematização dos resultados obtidos ao longo do processo

Agora que já compreendemos um pouco melhor sobre como construir um mapa conceitual, retornamos para as escolas com o desafio de construir os nossos mapas com nossas turmas.

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segunda-feira, 8 de maio de 2017

Indo a campo...

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Fagundes e colaboradores (2006, p. 36) apontam que:

"Cada projeto de aprendizagem é realizado por uma equipe de estudantes, com a colaboração de docentes, desempenhando diferentes tarefas (especialista, articulador, orientador, etc.). Um projeto é sempre uma atividade de natureza multidisciplinar e, portanto cada uma de suas partes pode explorar conteúdos de diferentes áreas do conhecimento" 

Com base nos estudos sobre o trabalho com projetos, pensamos em grupo, que uma ação interessante, seria organizar saídas de estudo com as nossas turmas. Buscando garantir a participação e o interesse da turma as saídas de campo foram organizadas com o apoio deles. Cada turma de acordo com a idade participou de forma mais intensa nessa organização ou menos. Por exemplo ao compartilharmos a experiência da organização ficou visível que a turma da Rita com alunos do quinto ano pode ser mais ativa na organização do passeio do que a turma da Renata que é uma turma com alunos da faixa etária de 5 anos.

As saídas de campo que estão sendo organizadas com as turmas são as seguintes:

Turma da Patrícia  (3 ano) 

Visita ao arroio José Joaquim que passa ao lado da escola para registrar e observar o estado de preservação do arroio (sensibilização dos alunos sobre a questão do lixo) e após visitar a companhia que faz a limpeza da água em nosso município para aprender mais sobre esse processo.

Turma da Rita (5 ano) 

Visita ao museu da PUC, onde eles terão acesso a mais informações sobre o funcionamento do corpo humano. A mãe de uma aluna que é enfermeira também se disponibilizou a ir conversar com a turma sobre a temática.

Turma da Renata (pré- escola) 

A turminha da Renata decidiu visitar a associação de moradores que fica localizada no comunidade onde a escola está inserida para conhecer mais sobre a história da região. Lá eles serão recebidos por um morador antigo que conversará com as crianças sobre a história do local. Também foi organizado dentro da escola uma conversa com o professor de história da escola para conversar sobre algumas dúvidas levantadas pela turma.

Acreditamos que as visitas de profissionais de diferentes áreas, bem como as saídas de campo são uma forma de garantirmos a MULTIDISCIPLINARIDADE destacada pela pesquisa de Fagundes e colaboradores como um aspecto importante do trabalho a partir da metodologia de projetos de aprendizagem.

 

FONTE: FAGUNDES, Et al. Projetos de aprendizagem: uma experiência mediada por ambientes telemáticos. In: Revista Brasileira de informática na educação. Vol 14, N 1, 2006.




sexta-feira, 28 de abril de 2017

Por que trabalhar colaborativamente é tão difícil?

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Essa semana escolhemos fazer a reflexão do nosso blog sobre um "puxão de orelha" que recebemos das nossas professoras e tutoras.

Fomos convidadas a refletir se na construção do nosso blog existe um trabalho colaborativo ou apenas tarefas individuais sendo compartilhadas no mesmo espaço?

Acreditamos que como grupo ainda precisamos avançar para que esse espaço possa se constituir como uma ferramenta de colaboração e reflexão e não apenas como uma atividade acadêmica que deve ser cumprida.

Sabemos da dificuldade que essa tarefa exige, mas nos comprometemos como grupo de tentar cumpri-la da melhor forma possível.

Hoje de manhã após trocarmos algumas ideias produzimos e elaboramos essa pequena reflexão coletivamente e mesmo não sendo o foco da disciplina achamos importante compartilha-la como um compromisso do grupo de trabalhar de forma cada vez mais colaborativa.

Encerramos essa postagem com uma citação de um sociólogo Zygmunt Bauman, que uma das colegas do nosso grupo trouxe para pensarmos sobre a importância do diálogo, que acreditamos ser uma das chaves para o trabalho colaborativo:

Seja como for, eu continuo a repetir que, entre os veículos disponíveis para a viagem ao longo da estrada, é o diálogo sério, com disposição favorável, buscando a compreensão mútua e o benefício recíproco que merece mais confiança. (BAUMAN, 2016, p. 140)


Referências:


BAUMAN, Zygmunt; MAURO, Ezio. Babel: entre a incerteza e a esperança. Rio de Janeiro, Zahar, 2016.


sexta-feira, 21 de abril de 2017

E os nossos projetos?

"Os conteúdos das atividades e das unidades didáticas saltam de uma matéria para outra sem perder continuidade" 
(Antoni Zabala) 

Nessa postagem nos dedicamos a contar os primeiros passos realizados na aplicação da metodologia de trabalho por projetos com nossas turmas como professoras.

Cabe marcar que dado as condições da escola e as exigências curriculares nossa proposta possui uma articulação mais adequada com a metodologia de "projetos de ensino", do que "projetos de aprendizagem", pois não partimos do interesse da turma, mas de um conteúdo que era necessário ser desenvolvido.

A grande diferença é que ao invés de como professoras apresentarmos o tema a ser desenvolvido e conduzíssemos um processo e de mera transmissão de conhecimentos realizamos o inverso questionando os alunos sobre o que eles sabiam sobre as temáticas e o que eles desejavam saber.

Assim os temas foram os seguintes:

Rita Romanelli: 

Turma: 5 ano

Escola Municipal de Ensino Fundamental Alberto Pasqualine

Tema: O corpo Humano

Perguntas e certezas da turma: (buscamos reproduzir o mais fielmente as dúvidas apresentadas pela garotada e escolhemos algumas que centralizam os interesses mais recorrentes)

- Por que as pessoas tem características tão diferentes: altas? magras? gordas?

- Quais as diferenças no corpo de uma "pessoa normal" de um "atleta"?

- Tem alguma relação do nosso corpo que faz com que a gente goste de umas pessoas e não de outras? Assim fisicamente?

- quando gosto de uma pessoa, e quero conhecer ela melhor, tem como saber qual a hora certa?

- As pessoas são diferentes por questões genéticas

- tem pessoas que nascem com talentos para algumas atividades

- não existe talento, mas muito esforço e treino

- gostar de uma pessoa não é uma coisa física, mas é de sentimento


Patricia Cordeiro: 

Turma: 3 ano

Escola: CMEB Maria Lygia Andrade Haack

Tema: Água

Perguntas e certezas da turma:

- Precisamos tomar água? Não pode ser só suco, refrigerante?

- A água salgada do mar pode virar água para tomar?

- Como é feito para a água ficar limpa para beber?

- Por que falta água em Esteio?

- Nosso corpo tem água?

- Não podemos viver sem água

- a água do mar não pode ser bebiba

- Para limpar a água usamos um monte de produtos

- Falta água porque as pessoas desperdiçam muito

Renata Scherer

Turma: pré- escola

Escola: E. M. E. F. Gonçalves Dias

Tema: Questões étnicas e raciais na Educação Infantil


Perguntas e certezas da turma:

- Por que alguns colegas tem a pele mais escura e por que essa pele é chamada de negro?

- Por que existe um lápis chamado cor de pele?

- Por que onde nós vivemos é chamado de quilombo? O que é um quilombo?

- Por que aqui tem muitos negros e se vamos para o centro da cidade tem poucos?

- Os negros preferiram morar aqui porque é mais bonito

- o lápis é chamado de cor de pele porque alguém deu esse nome

- quilombo é onde moram os negros, E meu pai me contou que os negros vieram de outro país da Africa.




Resultado de imagem para ensinar as crianças a fazer perguntas é ensinar


"Escola como geradora de cultura e não só de aprendizagem de conteúdos" Fernando Hernández 


sábado, 15 de abril de 2017

O que são afinal projetos de aprendizagem?

De acordo com Fagundes Et al. o desenvolvimento de um projeto de aprendizagem consiste na busca por informações que esclareçam as indagações de um sujeito sobre a sua realidade. Ainda segundo os autores tais indagações devem advir das vivências e necessidades do participante do projeto em conhecer e explicar o mundo.

O primeiro passo para realização de um projeto de aprendizagem consiste em selecionar uma curiosidade e elaborar uma QUESTÃO DE INVESTIGAÇÃO.

Após o grupo precisa realizar um inventário de conhecimentos elaborando um quadro de DÚVIDAS e CERTEZAS.

O processo de investigação então irá tomar como ponto de partida esse quadro, buscando esclarecer dúvidas e validar certezas.

Após elaborasse um PLANO DE AÇÃO agrupando unidades de investigação a partir de afinidades. Então se define um tempo de realização, os recursos e a metodologia.

Para esclarecer ou validar um item precisamos: 1- coletar informações; 2- analisar; 3- debater; 4- elaborar uma síntese descritiva ou explicativa.

"No decorrer da investigação, surgem novas dúvidas e novas certezas, com isso o inventário é modificado e o planejamento consequentemente refeito. Em torno de um projeto se articula uma rede de cooperação, formada pelos autores, outros estudantes - construtores de outros projetos, professores com diferentes papéis e eventuais colaboradores externos" (FAGUNDES, Et al. 2006, p. 31)

FONTE: FAGUNDES, Et al. Projetos de aprendizagem: uma experiência mediada por ambientes telemáticos. In: Revista Brasileira de informática na educação. Vol 14, N 1. 2006.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Revisitando o nosso projeto de aprendizagem: "Valorizando o professor"

Nessa postagem temos como objetivo principal revisitar nosso projeto de aprendizagem intitulado: "Valorizando o professor" e estabelecer relações com as leituras propostas na interdisciplina de "Projetos em Ação". 

Nosso projeto teve como ponto de partida o texto: Humilhar e ignorar professor pode. Sufocar e ferir não. (http://brasil.elpais.com/brasil/2015/05/11/opinion/1431351138_436101.html) escrito pela repórter Eliane Brum, onde ela afirma:

Em resumo: pode pagar salário indecente, pode botar gente pra ensinar e gente pra ser ensinado debaixo de um teto que pode cair, pode quase tudo. Só não pode ferir com balas de borracha e sufocar com bombas de gás lacrimogêneo. Ah, pit bull também pega mal. Bem, isso os governantes acabaram de aprender que não podem fazer sem provocar repúdio dos eleitores. Já o resto... Talvez nesse sentido possa se justificar uma certa perplexidade da PM, do Governo paranaense e de alguns setores da sociedade brasileira e da imprensa tradicional: como assim, não pode bater nesses “baderneiros” que deveriam estar na sala de aula e não na praça protestando? Não pode descer o cacete nesses “vândalos” que têm o desplante de achar que a casa do povo é do povo? 

Assim assumimos como pergunta norteadora para nossa investigação: "Como, historicamente, se produziu a desvalorização do trabalho docente no Brasil?" 

Utilizamos como procedimento metodológico, um estudo bibliográfico e verificamos que a precarização do trabalho docente no Brasil foi ocasionada por diversos fatores, entre os quais destacamos o processo de feminização do magistério.

Estabelecendo uma relação entre a nossa experiência de participar como alunas de uma proposta organizada a partir da concepção dos projetos de aprendizagem e com o texto "La práctica educativa. Cómo enseñar" escrito por Antoni Zabala conseguimos perceber que a proposta realizada não teve como ponto de partida as disciplinas, mas como mostra o autor: "Os conteúdos das atividades e das unidades didáticas saltam de uma matéria para a outra sem perder a continuidade"

Assim a organização proposta no PEAD, teve como prioridade básica a atenção nos alunos e na sua necessidade educativa e não nas matérias e nas aprendizagens que seria a prioridade de uma proposta disciplinar. 

Acreditamos que vivenciar tal proposta agora como professoras será um grande desafio... 



Apresentando as "Professoras em AÇÃO"


Primeiramente queremos nos apresentar e explicar o objetivo e o funcionamento do nosso blog.
Na foto da direita para a esquerda: Rita Romanelli, Patrícia Cordeiro e Renata Scherer.

Atuamos em diferentes escolas, diferentes municípios, e com diferentes turmas, realidades e faixa- etária. O que nos une é a paixão por ensinar, um otimismo mesmo nesse cenário político e econômico bastante complexo e árido  e uma vontade imensa de viver a vida e sermos felizes na profissão que escolhemos: Ser professoras!

Nesse blog publicaremos algumas reflexões sobre a temática do trabalho através da metodologia de projetos, a partir da interdisciplina no curso de Pedagogia denominada: "Projetos em Ação"

Essa não será nossa primeira empreitada juntas, no ano passado desenvolvemos uma pesquisa bibliográfica que objetivava descrever algumas das condições de possibilidade para a constituição da precarização do trabalho docente.

FICOU CURIOSO?

Você pode conferir os registros desse projeto na página que criamos:

http://projetodeaprendizagemvalorizandooprofessor.pbworks.com/w/page/108362587/FrontPage

Esperamos que essa caminhada na interdisciplina de Projetos em ação seja tão bonita, alegre e repleta de aprendizagens como foi a elaboração do nosso projeto!

Siga nos acompanhando...